Na terra do ‘se’

"Se a gente percebesse que tudo o que é feito em nome do amor (e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas reações e resultados positivos"

Se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução começa por revolucionar antes a si próprio.

Se aqueles que vivem intoxicando sua família e seus amigos com reclamações fechassem um pouco a boca e abrissem suas cabeças, reconhecendo que são responsáveis por tudo o que lhes acontece.

Se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos contra quem nos faz mal.

Se todas as religiões fossem fiéis a seus preceitos, enaltecendo apenas o amor e a paz, sem se envolver com as escolhas particulares de seus devotos.

Se a gente percebesse que tudo o que é feito em nome do amor (e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas reações e resultados positivos.

Se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opiniões contrárias às suas sem precisar agredir e despejar sua raiva.

Se fôssemos mais divertidos para nos vestir e mobiliar nossa casa, e menos reféns de convencionalismos.

Se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tanta besteira para evitá-la.

Se todos lessem bons livros.

Se as pessoas soubessem que quase sempre vale mais a pena gastar dinheiro com coisas que não vão para dentro dos armários, como viagens, filmes e festas para celebrar a vida.

Se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar.

Se mudássemos o foco e concluíssemos que infelicidade não existe, o que existe são apenas momentos infelizes.

Se percebêssemos a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista.

Se acreditássemos que uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição: é a instituição que deve servir a ela, e não o contrário.

Se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a mais importante da sua vida.

Se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar provar que são inteligentes.

Se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer.

Se.

(MARTHA MEDEIROS)

Adoro os textos da Martha Medeiros, ela é sempre atual e positiva.

o que realmente importa.

Nesses últimos dias aconteceram muitas coisas importantes comigo e com pessoas próximas.

Aí me peguei pensando sobre o que realmente importa nesse mundo de meu Deus.

A meu ver, muita coisa importa, mas ainda bem que não é tudo.

 

OBS1: Minha amiga Joana Pirine uma vez escreveu uma linda carta pra mim, que num determinado trecho dizia o seguinte: "...a minha mãe sempre me falou que a gente deve valorizar as pessoas hoje, pois como não sabemos o dia de amanhã, pode ser tarde demais. É claro que na maioria das ocasiões ela se referia a casos em que perdemos pessoas queridas, mas tomei isso de uma tal forma pra minha vida que sempre que sinto um ímpeto de dizer algo bom a alguém, não perco a oportunidade, mesmo correndo o risco de ser taxada de “estranha”..."  

OBS2: A minha mestra favorita: Elza De Andrade tem uma frase engraçada e ao mesmo tempo pertinente a muitos assuntos.

"Isso tudo é uma grande bobagem."

 

Aprendi muito com a Elza, e uso essa frase com frequência na minha vida.

Com a Joana aprendi tudo que precisava pra fazer bem o meu trabalho no Clio, e aprendi também que a gente não conhece ninguém até que uma colega de trabalho te mostre em poucas e lindas palavras quem você É, e do que você é capaz.

Só assim pude perceber que tinha uma amiga o tempo todo ao meu lado.

Com a nossa vida toda é assim: Devemos valorizar e exaltar o que realmente importa.

Quando não tiver importância devemos exclamar em alto e bom som: Isso tudo é uma grande bobagem.

 A gente aprende o tempo todo, e me sinto feliz de aprender valores lindos.

Dedico essa postagem à Elza de Andrade e a Joana Pirine.

Sylvia Oliveira

curta

Para quem ainda não conferiu, fica a dica: O amor secreto do motorista pela dama de cartas e assobios. Trabalho em processo de construção. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=GJ7eYfi8wHg

cheirinho de coisa nova

Feliz 2013! Ano Novo, vida Nova. Ai! Já estamos praticamente no final de janeiro. Temos novas promessas, novos sonhos, alguns renovados, outros realizados e um ano todo pela frente. Dívidas antigas, medos antigos, problemas antigos. Dinheiro novo, coragem nova, e soluções novas. Metas inteligentes, atitudes admiráveis, amor, amizade e saúde em dia para 2013. Amigos! Quero encontrar vocês por aqui, pelas ruas, pelos teatros da vida, pela vida a fora e na arte. Beijos e até breve!

Consegui essa foto no blog: http://brincandodecasinha.spaceblog.com.br/2058495/Cheirinho-de-coisa-nova/

Sorte, sorte, sorte!

Acredito que tudo tem uma razão de ser. O momento certo, a hora certa, na medida exata. Acho que pra contradizer, o que mencionei anteriormente é o seguinte: Na verdade nem tudo acontece nessa precisão. Acho que é exatamente o momento do papo: “Deu tudo errado”. Mas voltando ao assunto, é muito bom ter um sonho realizado, uma busca incessante bem sucedida, e um pedido atendido. Estava com tanta expectativa e há tanto tempo, que passei pra dizer nada... E ao mesmo tempo dizer tudo. Pra dividir a minha felicidade com vocês, e ao mesmo tempo não falar exatamente o que é... Um completo papo de doido. Galera fica aqui a dica: Corra atrás dos seus sonhos. Não existe ideal tolo, nem meta impossível. Você é do tamanho do seu sonho. Então, cresça e apareça! Ah! Não precisa esperar a segunda-feira para realizar o seu sonho. A melhor hora é agora, o melhor dia é hoje. Qualquer coisa é só falar, estarei por aqui. Se é que isso vai te ajudar em alguma coisa. Boa semana, ou melhor: boas realizações! Sylvia Oliveira

Pra ser sincero

Olha só! Amor agora tem hora e local marcado. Você não pode chegar assim, sem avisar e entrar sem bater. É Assim o amor imposto, amor dito moderno. Sinceramente, ainda não aprendi a viver num amor de imposições... Esses relacionamentos ditos modernos são tão estranhos quantos os casamentos arranjados de antigamente. Aqueles em que a mulher era obrigada a casar-se com alguém que não conhecia. Hoje em dia as mulheres, ou mesmo alguns homens, são obrigados a manterem uma relação sem expectativas, sem grandes planos, sem a chave da casa do outro. Onde o que vale mais é a liberdade espacial, a liberdade física, a liberdade material. A solidão declarada. “Não invada a minha intimidade, porque eu não permito.” “Quero viver SÓ!” Tenho pena desse povo pequeno de alma, desse povo dito moderno, auto-suficiente. Mas que na verdade, não passam de uns medrosos, sem generosidade suficiente para experiênciar o amor, a dor e a delícia de ser DOIS. Pronto falei. Esse tema necessário, surgiu depois de um papo com o meu amigo* A verdade é uma só: todo mundo ama, já amou, ou amará algum dia... O que pretendo com esse tema “sinceridade no amor”, ou melhor, “sinceridade na relação.” É exatamente, mexer com quem se diz auto-suficiente. Mas de maneira alguma, pretendo agredir ninguém. Só quero opiniões, conversas sobre o tema, dicas, relatos. O que você acha disso tudo? Você é AUTOSUFICIENTE, ou tem alguém assim do seu lado? Sabe o que eu acabei de pensar? Que um casal sem uma música de amor, é um casal sem trilha sonora. Um amor de medos, e desconfianças, é um amor do mal. Então pra que mal amar? Aproveite e mande a sua música tema de amor. Música que fez parte da sua vida em algum momento de amor... Aguardo vocês! Ah! já ia esquecendo. Fiquei muito em dúvida sobre o título desse tema. O Hugo Grativol me sugeriu alguns. Acho justo dividí-los com vocês. Posso até substituir o título, se preferirem... * Marquei minha hora com o amor; tic tac amor; Quantas horas sinceras até o amor?; Fora os títulos, ele me mandou alguns diálogos. “Fala o que você quer, que eu digo se aceito.” “Não se engane, mas por favor...não me engane também.” Na verdade, falta sinceridade. Obrigada pela ajuda Hugo!

Ame a Arte que há em você. Não você na Arte. (Stanislavski)

É importante saber a viemos.
Eu fico plenamente feliz quando vejo as pessoas certas nos lugares certos. Nesse caso específico, me refiro aos amigos artistas que estão na labuta. Tentando manter os seus trabalhos ativos, lindos, bem construídos e emocionantes. Como artista, me sinto lisonjeada de fazer parte da classe. Como arte educadora, me sinto inspirada. Como amiga me sinto orgulhosa de TODOS.
Parabéns aos criadores do espetáculo: A vida na praça Roosevelt! Saí maravilhada com o elenco, com o cenário, os figurinos. Angélica Grativol e equipe arrasaram!!! Tirei foto e tudo... Lindo, lindo.
 Para mais informações, segue o linck do facebook
 http://www.facebook.com/events/443295742360999/permalink/446205242070049/?notif_t=like

OBS: Em agosto terá mais espetáculo na Unirio. Assistam!

 



Gente, O que é a Pena e a Lei? Tudo de bom! Astral lá nas nuvens, elenco afinadíssimo e muito sarcástico. Amei a possibilidade de assistir a mesma história de formas diferentes: Bonecos, máscaras, e o próprio ator como instrumento de articulação e construção da arte. Parabéns a toda equipe, ao elenco, a minha amiga e irmã de coração Hayla Barcellos, e principalmente aos anjinhos que bagunçaram a peça toda. O último dia foi dia 28 de junho. Quando teremos vocês novamente?

 Falando de tantas peças teatrais, alguém deve estar se perguntando. - Essa garota não tem o que fazer? Ou melhor. - Fala sério, tanto cinema, barzinho, programa legal na noite carioca, e ela vai logo ao teatro? É isso mesmo. Vou ao teatro. Porque nós artistas e não artistas, precisamos mergulhar no que é bom, no que dar prazer e renovar o ar do pulmão. Me sinto assim essa semana: renovada!

Aproveitem “Urucuia Grande Sertão" (17hs no Teatro Princesa Isabel, até 15 de julho).
Me acabei de rir com os atores. Todos cantam e tocam algum instrumento musical. A energia é maravilhosa. O espetáculo ganhou o prêmio Arlequim. Não percam!